Assassinato

Era uma noite calma e ele começou...eu ainda dormia quando fui invadido por pensamentos negativos dignos do demônio em pessoa, que vinha me dizer que seu enviado estava na terra. Minha função como ser humano seria diferente desta vez, de um mero espectador passei a ser um agente ativo de uma ação digna de noticiários, digna de todas as manchetes sensacionalistas do dia e da noite, do mês, da retrospectiva do ano, sim, caros dois leitores...eu cometeria um assassinato! Me levantei prontamente e minhas mãos suavam o frio nervoso da morte. Com os dedos frios liguei o interruptor e olhei a volta do meu quarto procurando em pensamento um meio de abatê-lo...rapidamente encontrei a resposta, pois a crueldade satânica, esta que se induz no mundo a toda prova, por meio de ditadores, policiais e maníacos, a crueldade é sempre criativa e sempre existirão mais meios de fazer o mal do que o bem!
Fui a dispensa e me lembrei que meu pai guardara ali antigos objetos de seus tempos de aeronautica brasileira. Logo me lembrei do antigo bastão, um simples objeto, pomposo em verdade e que fora usado por nosso exército como cacetete nas guerras de canudos e farrapos. Este histórico objeto poderia abater qualquer ser humano e se acertivo fosse o golpe levaria a morte do meu oponente.
Pensei por alguns segundos em breves preceitos que aprendi na escola de moral e ética, mas o caso é que o mal tomara conta de mim, optei por tirar uma vida, queria apenas matar, me tornei em poucos segundos um dos vilões que eu temia nos filmes. Mas vamos direto ao fato pois apenas Fernando Pessoa conseguiria enrolar mais esta história com a beleza do escuro.
Encontrei meu oponente, ele estava ali parado provavelmente distraído o bastante para dar fim a sua vida. Logo a frente vi mais dois que deveriam fazer parte de sua família ou melhores amigos, visto que eram inseparáveis. Toda cautela do mundo era necessária e esperei os dois irem para um canto onde o olhar não achasse tão funebre acontecimento, em seguida me aproximei...minha respiração ofegava e as vítmas da morte que correm perigo ficam mais sensíveis ao ar e aos espíritos que rondam a terra neste momento, assim alguém soprou minha aproximação e meu oponente tentou se esquivar. Olhou pra mim como se ousasse um desafio. Mas aqueles que são mensageiros da morte não veem o perigo, a morte nada mais é do que um revés.
Ele então se apoiou ao lado de um porta retrato da minha família, apareciam nele meus avós, que são minha fonte eterna de amor e a minha única prova de que vale a pena ser bom nesta vida, mas o mal falou mais alto e dei tamanha paulada nele que o porta retratos se destruiu, em meio a sangue e ódio. São marcas que nunca mais sairão de mim...mesmo que eu diga que me arrependi de ter matado, estaria mentindo, pois a primeira coisa que fiz foi arrumar outro porta retratos e deixar o corpo morto ali mesmo, afinal de contas o princípio da cadeia alimentar é o grande devorar o pequeno...e até hoje me intriga a coragem dos pernilongos...

Piadas e causos do Seu Lunga

O Seu Lunga é um personagem verídico do Ceará, local aonde reside até hoje e é dono de uma loja de peças sucateadas. Sendo muito conhecido pela sua "delicadeza", ele já até foi entrevistado pela Rede Globo do Ceará. Algumas histórias são verídicas, e outras são apenas piadas que fazem alusão a sua ignorancia.




"Seu Lunga entrando em uma loja:

- Tem veneno pra rato?
- Tem! Vai levar? - Pergunta o balconista.
- Não, vou trazer os ratos pra comer aqui!!! - responde seu Lunga."

"O Seu Lunga consegue um emprego de motorista de ônibus. No primeiro dia de trabalho, já no final do dia, ele para o ônibus em um ponto. E uma mulher pergunta:

- Motorista, esse ônibus vai para a praia?
E o Seu Lunga responde:
- Se você conseguir um biquini que dê nele..."

"O Seu Lunga estava em casa e resolveu tomar um café:

- Mulher! Traz um café!
- É pra trazer na xícara?
- Não! Joga no chão e traz com o rodo!"
"Seu Lunga no elevador (no subsolo-garagem).

Alguem pergunta: Sobe?
Seu Lunga: - Não, esse elevador anda de lado."

"Seu Lunga, quando jovem, se apresentou à marinha para a entrevista:

Você sabe nadar? Pergunta o oficial.
-Sei não senhor.
-Mas se não sabe nadar, como é que quer servir à marinha?
-Quer dizer que se eu fosse pra aeronáutica, tinha que saber voar?"

"Seu Lunga foi pegar um ônibus. . .quando o motorista pede sua carteira de identidade...vendo sua carteira de identidade, o motorista diz......

-essa carteira não é sua!
seu lunga responde:
-e esse ônibus é seu?"
"Um conhecido de Lunga pergunta: - E ae Seu Lunga, como anda?
Seu Lunga responde sem olhar pra pessoa:
- Com as pernas não aprendi a voar ainda."

E o show tá começando...

Pipocas e Pipocos 2010 - Temporada de Janeiro


Texto baseado no comentário de Gabriela Galvão na comunidade Acampamento Arraial Uniser dia 6 de dezembro de 2010.
"Ah como sinto falta disso, as músicas mal cantadas, as conversas hilárias da noite, as melhores pérolas durante o dia e o coração batendo forte só de ouvir qualquer música no violão. Estamos em pré-temporada, melhor dizendo a temporada já começou; A arrumação das tralhas, pegar o que sempre tá faltando ou o que quebrou da última temporada, escrever nos copos e só nos copos, porque nas roupas ninguém nunca lembra. Ficar sonhando ganhar loucos ou ser o herói do Vilas e ganhar o jogo, planejar rever os amigos e se divertir como nunca; aaah como vale essa última, se divertir parece lei no Arraial, é correr atrás das camas (de cima de preferencia) e que dê uma visão do quarto, torcer pra pegar a mesa de algum monitor legal e com pessoas legais; poder ser feliz mais do que imagina por meros 15 dias que continuam a ser lembrados a vida toda, ou até a próxima temporada.
Ah como sinto falta disso!"

Infância Interiorana: Bolinha de Gude

Quem nunca jogou? Eu lembro que em Juazeiro umas das melhores coisas do mundo era "jogar bolinha de gude" e eu amava quando conseguia acertar... A cabeça dos outros.


A bolinha de gude, pelo menos na minha infância interiorana, era símbolo de "poder" assim como o dinheiro é atualmente, ou seja, quanto mais você tinha mais melhor você era.



Lembra dos jogos? Triângulo! Caixa!
Pra quem não teve infância, "Reis" era o que a galera gritava para definir a sequência dos jogadores do ultimo para o primeiro! E o engraçado é que tinha "uma hora" que acabava a sequência, exemplo: Reis ! Anti-Reis! Anti-do-Anti ! Anti-do-Anti-do-Anti ! E depois era: "Eu sou antes dele, nem vem!"
Gude era muito bom! Eu lembro dos tipos de bolinhas:
De Leite (que é toda branca, e eu jurava que era feita de leite)
Cascuda (que agente raspava no asfalto pra não ir longe)
Gudinha (que é uma bolinha menorzinha, que geralmente era usada para dificultar o acerto do adversário e geralmente usada no jogo)
Normal (que é a bolinha verde geralmente raspada para virar cascuda)
Gudoiona(que era uma espécie de Faustão das bolinhas de gude, geralmente usada para apelar)
"de ferro" (que como o próprio nome já diz era feita de ferro e geralmente usada pra quebrar as bolinhas alheias)
Azulzinha (que era tipo o AVATAR das bolinhas)
Olho-de-gato (que tinha uma espécie de caleidoscópio dentro! Não sabe o que é caleidoscópio ? conhece o Google? Então vai lá!)
Como era da hora! Eu lembro que pra fazer o "box" eu arrebentava o calcanhar na terra e fazia a "área" com o dedão, era muito divertido... pra mim, pois minha mãe odiava.
“A única coisa que eu odiava neste jogo era ser “PEGADO” e sim, não era pego era pegado que quer dizer: falido, perdeu tudo, se lascou e que geralmente vem acompanhado da frase: “ Empresta uma bolinha? " . Naquela época, pedir bolinha depois de perder todas, era tipo voltar com sua ex-namorada depois de pegar seu tio-banguelo "xorissando" ela, ERA HUMILHANTE!
Enfim, pra mim jogar bolinha de gude é tudo de bom.
 
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