Baba, Pelada...

O baba é uma instituição sagrada em qualquer lugar desse Brasil - brasileiro, no Rio é pelada, aqui é baba, e admito que não sei os outros 25 estados como chamam. Na verdade pouco importa quais são os nomes, mas é o futebol de toda semana, improvisado, cheio de craques e camisas 10 - vale de qualquer time, menos é claro do Prudente -, é a graça do futebol e o motivo que tanto encanta os brasileiros.

Na minha sala é sempre formado o time do de sempre, Dibandinha no gol, Clauses na defesa, Jimmy no meio junto com Negão e na frente Bebeto. Não há seleção imbatível, mas se a disputa for de apelido, a turma de lá do colégio há de se respeitar.
Quando a bola rola, o ambiente é outro. A respiração é descompassada, os passos são contados, a concentração e o estresse sobem e quem fica de fora consegue a estranha forma de irritar quem está no campo, se estiver namorando então, é o achado da turma, várias frases do tipo: ”MUUUU!”, “Ô a mulherzinha se alterou, a mulherzinha de alteroooooooooou” e vários cânticos fáceis de aprender.
Mas para saber quem joga ou não, é fácil, quem está com a chuteira gasta, nada para proteger ou até mesmo sem chuteira, é o craque da galera e como diz Clauses: “Ajuda pra sentir a quadra” e tem gente que o amor ao futebol é desproporcional a habilidade ( nesse caso eu entro ) jogo nada, mas sei um bocado de coisas do futebol e tem os “cavaleiros” entram de: chuteira nova, caneleira, ombreira, cotoveleira, capacete, luvas, esparadrapo e o que couber no corpo; normalmente, perdão, SEMPRE são os piores do baba, e quando fazem gol é a festa do ano; talvez seja por isso que o baba é tão sagrado.

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